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sábado, 6 de junho de 2009

EASA alertou para falha de equipamento dos Airbus

do DN PORTUGAL

Acidente do voo AF-447

EASA alertou para falha de equipamento dos Airbus

04 Junho 2009


Na sequência do incidente com um voo da Qantas, em Outubro de 2008, a Agência Europeia de Segurança da Aviação (EASA), lançou um alerta aos pilotos dos aviões Airbus A330 e A340 sobre ocorrências anormais no equipamento Ecam dessas aeronaves.

Em Outubro de 2008, mais de 50 pessoas ficaram feridas quando o voo da Qantas, que fazia a ligação entre Singapura e Perth (Austrália), registou uma queda abrupta de vários metros quando viajava em velocidade de cruzeiro. Na sequência desse acidente, a Agência Europeia de Segurança da Aviação (EASA) emitiu, a 16 de Janeiro último, um alerta para os pilotos dos Airbus A330 e A340.

De acordo com o alerta em causa, esses dois tipos de aviões registam ocorrências anormais no equipamento Ecam (Electronic Centralised Aircraft Monitor) o que levaria a um comportamento anormal que provocaria, por exemplo, mergulhos em pleno voo.

A situação, recordada pelo jornal americano The New York Times, sublinha que o problema foi detectado no voo da companhia australiana Qantas e teria sido precedido do desligamento do piloto automático.

Onze aeronaves estão mobilizadas na Base Aérea de Natal e em Fernando Noronha para realizar os trabalhos de busca dos destroços do voo 447. Segundo a Força Aérea brasileira (FAB), outros cinco aviões militares - três C-130 Hérculos da FAB, um P-3 Orion da Força Aérea americana e um Falcon50 da França – partiram de Natal em direcção à àrea de buscas.

Desde que ocorreu o acidente que as buscas prosseguem dia e noite para encontrar os destroços do avião sinistrado e, em especial, as caixas pretas que poderão elucidar o que de facto aconteceu. Durante a noite, os militares da FAB, cujos aviões têm radares e equipamentos de busca por infravermelhos, identificam as áreas onde há destroços e, na manhã seguinte, dois aviões – um francês e um americano – partem para fazer a visualização dos objectos. Até agora nenhum corpo foi localizado, na área que é duas vezes o tamanho do estado de Pernambuco.

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