Da BBC Brasil em São Paulo
O Brasil tem potencial para assumir a liderança global no setor de energia limpa mas, para isso, precisa se comprometer com a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa em seu próprio território, disse à BBC Brasil o diretor do Centro de Leis e Políticas Ambientais da Universidade de Yale, Daniel Esty.
"O Brasil tem a oportunidade de ser um dos países líderes à medida que o mundo se encaminha para um futuro de energia limpa", disse Esty, em entrevista à BBC Brasil.
"O país já tem uma posição muito forte em etanol à base de cana-de-açúcar e também pode ser capaz de liderar o caminho em direção a outros biocombustíveis de segunda geração. E, de modo mais geral, o Brasil tem o potencial de liderar em várias tecnologias de energia limpa", afirmou.
No entanto, segundo o professor de Yale, o Brasil só vai exercer essa liderança se mostrar comprometimento em seu próprio território.
"Creio que o desafio real é ver o Brasil realmente empenhado no compromisso global de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. No momento, o Brasil não está comprometido com reduções obrigatórias de emissões em seu próprio território", disse.
"E se quiser ser parte da liderança que vai nos levar a um futuro de energia limpa, o Brasil terá de mostrar liderança na negociação de um acordo sobre mudanças climáticas pós-Kyoto", afirmou, referindo-se ao Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.
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"O Brasil tem a oportunidade de ser um dos países líderes à medida que o mundo se encaminha para um futuro de energia limpa", disse Esty, em entrevista à BBC Brasil.
"O país já tem uma posição muito forte em etanol à base de cana-de-açúcar e também pode ser capaz de liderar o caminho em direção a outros biocombustíveis de segunda geração. E, de modo mais geral, o Brasil tem o potencial de liderar em várias tecnologias de energia limpa", afirmou.
No entanto, segundo o professor de Yale, o Brasil só vai exercer essa liderança se mostrar comprometimento em seu próprio território.
"Creio que o desafio real é ver o Brasil realmente empenhado no compromisso global de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. No momento, o Brasil não está comprometido com reduções obrigatórias de emissões em seu próprio território", disse.
"E se quiser ser parte da liderança que vai nos levar a um futuro de energia limpa, o Brasil terá de mostrar liderança na negociação de um acordo sobre mudanças climáticas pós-Kyoto", afirmou, referindo-se ao Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.
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