Este ilustre e enigmático ser foi considerado por muitos o “herói dos heróis”,com um imenso coração (romântico) e incompreendido em sua época , deixou para as gerações futuras um imenso legado de sabedoria através de sua música. Beethoven musicava a cosmogênese, cada nota e cada espaço de sua sublime música entoava a formação dos mundos (RAJAS - 2º TRONO), vibrava com a tônica do 6º senhor (vida esparsa). Muitos dizem que a quinta sinfonia (aquela que qualquer mortal já ouviu pelo menos uma vez) é um aspecto do 5ºsenhor expressado pela revolta e sublimação contida em sua música. Com a descida de Mozart, alguns pensadores concluem que a retomada da música espiritual do 6ºsenhor foi passada para Beethoven, que possuía um veículo apropriado para a missão.
Seu signo era o de Sagitário, elemento fogo, com domicílio em Júpiter e exílio (polaridade) no signo de Gêmeos (Planeta Mercúrio - 6ºsenhor). O símbolo de sagitário é o do “Arqueiro com a sua flecha voltada para o infinito”, Beethoven com sua música (flecha) ultrapassou os limites dos céus, musicando a “criação do cosmos”.Sagitário tem como característica querer a “grandiosidade” e olha para o alto como se já estivesse lá, indo a longo alcance, Beethoven desde pequeno viajava com as estrelas.
Diz o polígrafo espanhol o Sr. Mario Roso de Luna que Beethoven sozinho “passou os rigores da noite espiritual”, abrindo os olhos de sua intuição ao “super naturalismo” misterioso que rodeia nossa existência, iniciando-se nos mistérios do ocultismo. Ele tinha em sua mesa de trabalho a Ísis egípcia, a inefável Neith e em sua cadeira em frente ao piano, a Estrela de 6 pontas.
Disse Mateus H. Barroso em seu livro A nona sinfonia: “Beethoven mesmo dizia que a música é uma revelação mais sublime que toda sabedoria e toda filosofia. Ela é a única introdução incorpórea ao mundo superior do saber, esse mundo que rodeia o homem e cujo significado interior não se percebe em conceitos reais”.
Todo este conhecimento ocultista de Beethoven pode ter sido ampliado por conhecimentos da “Maçonaria”, pois sendo Beethoven admirador de Mozart (iniciado maçom), não é de se admirar que Beethoven tenha passado por ela.
As vibrações de Júpiter eram muito fortes na personalidade de Beethoven. Ar de “superioridade” sobre os demais era uma de suas características, com uma “franqueza” direta, não importando se fosse ferir alguém ou não. O paternalismo jupiteriano também era forte em Beethoven, ele teve inúmeros problemas com seu sobrinho que esteve em sua guarda por muitos anos, nunca o abandonando.
O lado negativo de influências também agia nele, a tendência ao relaxamento consigo mesmo, tanto fisicamente como nas inúmeras moradias que teve (desorganização), era sabida por todos que tinham contato com ele.
Beethoven, ao contrário de Mozart, “pensava muito a música”, suas partituras musicais possuíam muitos acertos e riscos. Falando em “riscos em partituras”, sua terceira sinfonia “Heróica” possui uma história muito interessante. Esta sinfonia tinha em sua primeira versão uma homenagem a Napoleão, pois Beethoven, ocultista que era, sabia da missão “importantíssima” deste ser, mas quando Napoleão se auto proclamou imperador, desviando sua missão com a “LEI”, Beethoven “riscou” a homenagem da sinfonia e colocou em seu lugar uma colossal marcha- fúnebre”.
Beethoven era um gênio, incontestável, de uma personalidade muito forte, sabia de sua superioridade aos demais(Júpiter). Em todas suas obras, o grande estudioso, e pesquisador musical se encontra o filósofo ocultista, o pensador e o artista, tendo em cada compasso uma seqüência de notas com um valor “espiritual”, colocando a “ alma triunfante perante a matéria”.
Sua nona sinfonia, na parte do coro, sintetiza todo o pensamento cósmico deste ilustre ser que a história da música dos homens jamais esquecerá:
Cruzam os céus astros em fogo.
Alegria vitoriosa vos ilumina
Que se abracem todos os seres!
Um beijo para o mundo!
Acima das estrelas o Criador nos protege
Abraçai-vos, milhões de irmãos!!!
Debussy (ver no início do trabalho a parte “O caminho da tonalidade”) sobre Beethoven:
“A nona sinfonia foi o pesadelo de todos os compositores que vieram depois de Beethoven. Eles a tomaram como um ideal a ser alcançado. Depois perceberam que era uma tarefa impossível.
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