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Brandenburg Concerto No. 1 in F major, BWV 1046

domingo, 22 de fevereiro de 2009

The Cranberries - Zombie (live in Paris 1999)

But you see, it's not me, it's not my family.
In your head, in your head they are fighting,
With their tanks and their bombs,
And their bombs and their guns.
In your head, in your head, they are crying...


"Realmente, vivemos tempos sombrios!
A inocência é loucura. Uma fronte sem rugas
denota insensibilidade. Aquele que ri
ainda não recebeu a terrível notícia
que está para chegar.
Que tempos são estes, em que
é quase um delito
falar de coisas inocentes,
pois implica em silenciar
sobre tantos horrores."

(Bertold Brecht)

Brasil pode liderar futuro de energia limpa, diz professor de Yale

Alessandra Corrêa
Da BBC Brasil em São Paulo

O Brasil tem potencial para assumir a liderança global no setor de energia limpa mas, para isso, precisa se comprometer com a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa em seu próprio território, disse à BBC Brasil o diretor do Centro de Leis e Políticas Ambientais da Universidade de Yale, Daniel Esty.

"O Brasil tem a oportunidade de ser um dos países líderes à medida que o mundo se encaminha para um futuro de energia limpa", disse Esty, em entrevista à BBC Brasil.

"O país já tem uma posição muito forte em etanol à base de cana-de-açúcar e também pode ser capaz de liderar o caminho em direção a outros biocombustíveis de segunda geração. E, de modo mais geral, o Brasil tem o potencial de liderar em várias tecnologias de energia limpa", afirmou.

No entanto, segundo o professor de Yale, o Brasil só vai exercer essa liderança se mostrar comprometimento em seu próprio território.

"Creio que o desafio real é ver o Brasil realmente empenhado no compromisso global de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. No momento, o Brasil não está comprometido com reduções obrigatórias de emissões em seu próprio território", disse.

"E se quiser ser parte da liderança que vai nos levar a um futuro de energia limpa, o Brasil terá de mostrar liderança na negociação de um acordo sobre mudanças climáticas pós-Kyoto", afirmou, referindo-se ao Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.

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Turismo nacional resiste à crise

Do portal do Estadão

Ana Paula Lacerda e Rodrigo Petry

O turismo no Brasil não sentiu ainda os efeitos da crise. O Ministério do Turismo trabalha com uma elevação de até 20% no número de turistas viajando pelo País nesta temporada. Segundo o coordenador de projetos de Turismo do Sebrae, Dival Schmidt, mesmo que a crise econômica esteja afetando a confiança do consumidor, os turistas têm mantido as programações de viagens. "A diferença é que agora os gastos e o tempo de estadia nos destinos estão menores", observou.

Na CVC, principal agência do setor, as vendas de pacotes cresceram 15% em volume em janeiro, ante o mesmo mês do ano passado. O presidente da CVC, Valter Patriani, informou que, para manter as vendas aquecidas, a companhia optou por reduzir em 10% os preços médios dos pacotes em 2009.

A empresa não informou o desempenho em faturamento. "A sazonalidade também nos ajudou. Quando a crise ficou forte, no fim de 2008, já estávamos com a temporada toda vendida. Agora vem a baixa temporada, só vamos nos preocupar de novo se a crise chegar no próximo verão."

Um levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) aponta que a ocupação para esse carnaval deve ficar em 75%, acima dos 71% da última temporada. "Os brasileiros estão substituindo os turistas estrangeiros", frisa o presidente da entidade, Álvaro Bezerra.

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Filosofia Para o Dia-a-Dia - Nietzsche 2

sábado, 21 de fevereiro de 2009

ROBERT DOISNEAU


Robert Doisneau (14 de Abril de 1912 - 1 de Abril de 1994) foi um famoso fotógrafo nascido na cidade de Gentilly, Val-de-Marne, na França. Era um apaixonado por fotografias de rua, registrando a vida social das pessoas que viviam em Paris e em seus arredores, mas também trabalhou em fotografias para publicações em revistas, assim como a famosa fotografia "O Beijo do Hotel de Ville" (Paris, 1950).


referências:
Robert Doisneau, Jean-Claude Gautrand, ed. Taschen, Itália, 192 pág., 2003, ISBN
  • 3-8228-3032-I
http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Doisneau

A FOLHA E A DITABRANDA

Do site Vermelho online

20 DE FEVEREIRO DE 2009 - 21h56

Em rompante de nostalgia, Folha saúda o regime militar


Faz quase um ano que o jornalista Paulo Henrique Amorim desafia a Folha de S.Paulo a “tirar os cães de guarda do armário e confessar que foi ‘Cão de Guarda’ do regime militar” brasileiro. A julgar pelos fatos da semana, pode-se dizer o jornal da família Frias nunca esteve tão próximo da confissão.

Por André Cintra


A nostalgia da Folha começou a se evidenciar num editorial de 425 palavras sobre o presidente venezuelano, Hugo Chávez. O texto, publicado na última terça-feira (17), chega a comparar a Revolução Bolivariana na Venezuela e a ditadura brasileira. Diz o jornal: “Em dez anos de poder, Hugo Chávez submeteu, pouco a pouco, o Legislativo e o Judiciário aos desígnios da Presidência. Fechou o círculo de mando ao impor-se à PDVSA, a gigante estatal do petróleo”.

Em meio a essas teorizações enviesadas, o editorial não esconde a opinião da Folha e sua larga simpatia pelo regime militar brasileiro: “As chamadas ‘ditabrandas’ — caso do Brasil entre 1964 e 1985 — partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça”.

É muito curioso que a Folha destaque tais “formas controladas de disputa política” justamente em contraste com Chávez — o único presidente do mundo que chamou seu povo às urnas nada menos que 15 vezes nos últimos dez anos, em eleições, referendos e plebiscitos. Quando foi que os brasileiros puderam exercer esse direito durante os 21 anos de regime militar? A Folha seria capaz de lembrar uma única experiência do gênero?

De forma cristalina, o editorial de terça-feira alardeia que Chávez — ou melhor, “o caudilho venezuelano”, com seu “rolo compressor do bonapartismo” — tem muito a aprender com os generais-presidentes do Brasil. Aprender o quê? A cassar direitos de lideranças políticas e sociais à moda Castello Branco? A levar para a Venezuela a experiência do AI-5 — “forma controlada” de “acesso à Justiça” no Brasil de Costa e Silva e Médici? A seguir o exemplo da dupla Geisel-Figueiredo e falar em distensão do regime, em abertura “lenta, gradual e segura” — mas ainda promover mais mártires como Vladimir Herzog, novas chacinas como a da Lapa e outros atentados como os do Riocentro?

Repercussão à altura

Cartas e e-mails de repúdio à Folha choveram a cântaros após a publicação do editorial. Um dos leitores mais indignados era Sergio Pinheiro Lopes, que classificou a opinião da Folha como “lamentável, mas profundamente lamentável mesmo, especialmente para quem viveu e enterrou seus mortos naqueles anos de chumbo. É um tapa na cara da história da nação e uma vergonha para este diário”.

As ponderações essenciais do leitor não foram suficientes para dissuadir a Folha. Uma “nota da redação” do jornal enunciava: “Na comparação com outros regimes instalados na região no período, a ditadura brasileira apresentou níveis baixos de violência política e institucional”. Para a Folha, ditadura só é ditadura pra valer se estiver na ponta do ranking do totalitarismo e empilhar mortos aos milhares. Como se antevisse a resposta do jornal, Sergio fez em sua carta um questionamento inapelável: “Quantos mortos, quantos desaparecidos e quantos expatriados são necessários para uma ‘ditabranda’ ser chamada de ditadura?”.

Dois intelectuais de respeito — os professores universitários Fábio Konder Comparato (aposentado) e Maria Victoria de Mesquita Benevides, da USP — saíram em defesa das vítimas da ditadura esculhambadas pelo editorial da Folha. “Mas o que é isso? Que infâmia é essa de chamar os anos terríveis da repressão de ‘ditabranda’? Quando se trata de violação de direitos humanos, a medida é uma só: a dignidade de cada um e de todos, sem comparar “importâncias” e estatísticas”, escreveu Maria Benevides. “Pelo mesmo critério do editorial da Folha, poderíamos dizer que a escravidão no Brasil foi ‘doce’ se comparada com a de outros países, porque aqui a casa-grande estabelecia laços íntimos com a senzala — que horror!”.

Já Comparato, ao sustentar que “o leitor Sergio Pinheiro Lopes tem carradas de razão”, cobrou a Folha: “O autor do vergonhoso editorial de 17 de fevereiro, bem como o diretor que o aprovou, deveriam ser condenados a ficar de joelhos em praça pública e pedir perdão ao povo brasileiro, cuja dignidade foi descaradamente enxovalhada. Podemos brincar com tudo, menos com o respeito devido à pessoa humana”.

Como a Folha está convicta das benesses da ditadura brasileira e não reconhece discordâncias, o jeito foi desqualificar seus missivistas: “Quanto aos professores Comparato e Benevides, figuras públicas que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela ainda vigente em Cuba, sua ‘indignação’ é obviamente cínica e mentirosa”.

A arrogância da Folha segue rendendo contestações, como a do professor Caio Toledo, que escreveu a seus colegas de Unicamp. O texto de Toledo tacha de “repulsivas e agressivas” as “posições editoriais de Folha” e se solidariza com Maria Benevides e Comparato. “O jornal, sem argumentos e razões, agride a atuação pública destes dois combativos intelectuais por meio de uma leviana ‘nota de redação’. Diante de todas estas agressões ao pensamento democrático, cartas de protesto ao jornal e o cancelamento da assinatura não seriam as respostas mais consequentes?”.

Em entrevista ao Comunique-se, o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo, não poupou a Folha. “É lamentável que se proceda a uma revisão histórica dessa natureza. O que era negativo passa a ser positivo, dando absolvição àqueles que violaram os direitos constitucionais e cometeram crimes, como o assassinato do jornalista Vladimir Herzog nos porões do Doi-Codi”, afirma Azedo. “Dizer que houve acesso à Justiça é uma falsidade de caráter histórico que deveria causar vergonha à Folha de S. Paulo.”

Um veículo pró-regime

Não é de estranhar a defesa que a família Frias faz dos militares. Octavio Frias de Oliveira (1912-2007), o patriarca do clã, adquiriu em 1962 a Folha de S.Paulo — um jornal enforcado em dívidas, que demorou cerca de 15 anos para se tornar um investimento rentável. Uma das razões pelas quais a Folha se salvou financeiramente foi o laço íntimo com todos os generais-presidentes da ditadura.

Numa de suas raríssimas entrevistas, concedida em 2003, Frias-pai comentou sobre esses relacionamentos com o poder — e mentiu. “Eu sempre me mantive afastado do poder. Para ser independente você tem que estar um pouco distante porque senão entra numa situação moral difícil”, disse o ex-publisher da Folha. “Não tenho histórias para contar a este respeito porque sempre procurei manter uma distância entre a posição do jornal, a minha pessoal e os dirigentes do país”.

Mais adiante, na mesma entrevista, Frias se contradiz: “Na época da ditadura, acho que no governo Médici, o chefe da Casa Militar, com quem eu tinha certa relação, não me lembro o nome dele, me telefona e diz: ‘Ô Frias aqui quem fala não é o seu amigo não, é o chefe da Casa Militar Ou você muda esse jornal aí ou nós vamos fechar’. Eu mudei”.

O relato de Frias, ainda assim, não entrega tudo o que a Folha fez na conta do regime, como o odioso empréstimo de peruas C-14 do jornal ao DOI-Codi, para o transporte de presos políticos rumo ao encarceramento, à tortura e, não raro, à morte na Operação Bandeirantes (Oban). Na época, manifestantes chegaram a queimar veículos da Folha em protesto contra a morte de seus companheiros de luta.

No livro Cães de Guarda — Jornalistas e Censores do AI-5 à Constituição de 1988, Beatriz Kushnir dá mais detalhes da promiscuidade. A Folha da Tarde, especialmente, contou com uma matilha de jornalistas colaboracionistas — os “cães de guarda” — e era conhecido como “o jornal de maior tiragem” — ou seja, com mais tiras na redação.

No combate aos “subversivos”, a FT se antecipava ao regime e fazia o papel de porta-voz. Chegou a divulgar a morte do metalúrgico Joaquim Seixas, o Roque, antes mesmo de ele ser assassinado nos porões da ditadura — mas sonegou informações sobre a prisão de Frei Betto (como o fato de o frade ser repórter do jornal) e não noticiou a heróica missa ecumênica a Vladimir Herzog na Catedral da Sé.

Frias-pai não está mais vivo, mas dois de seus filhos continuam à frente da Folha de S.Paulo — Luís Frias como presidente do grupo Folha e Otavio Frias Filho, o Otavinho, como diretor de redação do jornal. Parece caber a eles, de forma progressiva, restabelecer e edulcorar as mais sombrias memórias da família Frias e da Folha. Memórias de um tempo em que a concessão da “ditabranda” era garantida aos fantoches das elites e da grande mídia — não ao Brasil, nem aos brasileiros.

http://vermelho.org.br/base.asp?texto=51379

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

John Lennon - Jealous Guy

un fenómeno único en América Latina

do EL PAÍS.com

Y Lula se 'comió' a la oposición

En la política brasileña se ha producido un fenómeno único en América Latina y quizás en el mundo: el carismático presidente de la República, Luiz Inácio Lula da Silva, y su Ejecutivo, que gozan de un 84% de popularidad tras seis años de Gobierno, se han comido a la oposición. Y no lo han hecho con métodos antidemocráticos, sino apropiándose de sus banderas.

Ya se sabía que Lula es un genio político, que ha sabido vencer las reticencias en el seno de su propio partido, el Partido de los Trabajadores (PT); de hecho, se dispone a elegir a una mujer, la ministra Dilma Rousseff, como su sucesora en la candidatura a la presidencia en 2010, a pesar de que nunca ha disputado unas elecciones y no es un personaje excesivamente grato para el PT. Pero lo que nadie imaginó jamás es que sería capaz de eliminar democráticamente a la oposición. Tanto a la de derechas como a la de izquierdas.

¿Cómo lo ha conseguido? Con una política que, poco a poco, ha ido segando la hierba bajo los pies de sus opositores. A la derecha le ha cortado las alas mediante una política macroeconómica neoliberal que le está proporcionando buenos resultados en estos momentos de crisis financiera mundial gracias a las reservas acumuladas.

Al mismo tiempo, ha puesto coto a las ínfulas de algunos de los movimientos sociales más radicales, como el de los Sin Tierra (MST), cuyas acciones ha criticado tachándolas de ilegales y a quienes ha conminado a respetar la ley vigente. Y también ha mantenido una política medioambiental más bien conservadora, algo que agrada a los terratenientes y grandes exportadores, que forman el núcleo más derechista del Parlamento.

También ha frenado a las izquierdas. Ha conseguido acallar a la izquierda minoritaria con una política volcada en las capas más pobres del país, que ha hecho que seis millones de familias hayan pasado a las filas de la clase media baja y abandonado su estado de miseria atávica. Ha abierto el crédito a los pobres, que ahora, con sólo cuatro euros, pueden abrir una cuenta en el banco y tener una tarjeta de crédito, lo que les convierte en partícipes de la rueda de la economía nacional.

A la otra izquierda, la moderada, también le ha puesto difíciles las cosas. Hoy en día, al Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB), la formación opositora con mayores posibilidades de ganar las próximas elecciones porque cuenta con dos grandes candidatos -los gobernadores de São Paulo, José Serra, y Minas Gerais, Aecio Neves-, le resulta más difícil que antes hacer oposición. Los dos aspirantes del PSDB saben que no podrán ser elegidos contra Lula. Por ello, sólo hablan, como acaba de hacerlo Neves, de una era "pos Lula", con un proyecto de nación que aporte algo nuevo al proyecto del presidente, que ya goza del consenso de la gran mayoría del país. Desde el primer día de su ascenso al poder, Lula ha mantenido a Henrique Meirelles, del PSDB, como presidente del Banco Central. Y ha conservado y ampliado el proyecto social Bolsa Escuela, creado por el PSDB, bautizándolo como Bolsa Familia. Este plan ayuda hoy a 12 millones de familias y ningún partido de la oposición se atrevería a criticarlo.

Desde su primer mandato, Lula no sólo ha sabido concitar las aportaciones de 12 partidos a su Gobierno, sino que hasta el momento ha logrado mantener una amistad personal con los candidatos opositores Serra y Neves; ambos, además, disfrutan de buenas relaciones con el PT, e incluso no descartan gobernar junto al partido de Lula si llegan al poder.

¿Pero de verdad no hay espacio para la oposición en Brasil? Porque, si así fuera, hay quien lo considera un grave obstáculo para una auténtica democracia. Podría haberlo, según varios analistas políticos, como Merval Pereira, pero el problema radica en que la oposición se ha asustado con la popularidad de Lula. Incluso hay políticos opositores, sobre todo de los Gobiernos locales, que buscan una foto junto a Lula para ganar puntos ante su electorado.

Si la oposición quisiera, dicen los especialistas, podría exigir a Lula que llevara a cabo las grandes reformas que este país aún necesita para despegar a nivel mundial, como la reforma política (¿se puede gobernar con 30 partidos en el Parlamento?), la fiscal (Brasil es uno de los países del mundo con mayor carga tributaria: roza el 40%), la de la Seguridad Social (Lula sólo la ha logrado en parte y, a pesar de un escándalo de sobornos a diputados para que votaran a favor, se quedó pequeña), la agraria (no ha salido del papel), la de la educación (en Brasil aún no es obligatoria la enseñanza secundaria y la calidad de ésta es de las peor valoradas en el mundo) y, por último, la penitenciaria (los suicidios de los presos aumentaron el año pasado en un 40%).

Pero todo ello choca con el muro de la dialéctica política de Lula: su carisma acaba neutralizando incluso a quienes antaño fueron sus mayores antagonistas.

http://www.elpais.com/articulo/internacional/Lula/comio/oposicion/elppgl/20090216elpepuint_2/Tes



sábado, 14 de fevereiro de 2009

Jornais suíços criticam imprensa brasileira


Para imprensa suíça, Oliveira sofreria de problemas psicológicos

Os principais jornais da Suíça deste sábado fazem sérias críticas ao governo e à imprensa brasileiros no caso da advogada Paula Oliveira, que disse ter sido agredida por skinheads neonazistas em Zurique no início desta semana.

Em um artigo opinativo, o diário conservador Neue Zürcher Zeitung, um dos jornais de maior prestígio na Europa, cita o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro das Relações Exteriores Celso Amorim e o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos Paulo Vannuchi, apontando que eles taxaram como "fato, de forma irrestrita, as declarações da brasileira".

O texto também diz que a imprensa brasileira "passou dos limites, indo especialmente longe no julgamento de supostos incidentes neonazistas e racistas na Suíça".

O Neue Zürcher Zeitung afirma que a imprensa brasileira teria criticado publicações suíças, inclusive o próprio jornal. O artigo comenta ainda que a mídia no Brasil traz regularmente "notícias de fatos totalmente inventados, acusações que já destruíram a vida de outras pessoas", além de afirmar que "a gravidez inventada, segundo se conta" seria artifício comum entre as brasileiras "para pressionar maridos e companheiros".

O artigo termina afirmando que os suíços se surpreenderiam "com o nível de xenofobia, neonazismo e anti-semitismo no Brasil". "O país tropical está, de acordo com sondagens internacionais, entre os Estados com maior índice de xenofobia: 72% são, segundo pesquisa, contra a recepção de estrangeiros", comenta o periódico.

'Caranguejo'

Outros periódicos suíços não pouparam expressões irônicas para criticar o governo brasileiro. O 20 Minuten, o jornal de maior tiragem da Suíça alemã e distribuído gratuitamente, traz um artigo intitulado "Lula da Silva ‘caranguejeia' para trás".

Nele, o jornal comenta as reações reticentes do governo brasileiro na sexta-feira, após surgir a notícia de que Paula Oliveira não estaria grávida, como ela havia alegado. O 20 Minuten lembra que no dia anterior, o governo brasileiro demonstrou indignação e deu declarações públicas nas quais cogitou mesmo recorrer à ONU para pressionar o governo suíço.

A mídia brasileira também foi alvo do jornal Tages-Anzeiger, na reportagem "Eles expuseram o Brasil ao ridículo". O diário reproduz comentários de leitores brasileiros publicados nos jornais nacionais após a reviravolta do caso, nos quais "atacam as reações precipitadas do presidente Lula e do ministro Amorim".

'Borderline'

O mesmo jornal suíço também dedica outro artigo ao caso de Paula Oliveira, intitulado "A tragédia de O.: lenha para a sociedade borderline". Escrito por uma repórter da área de cultura, o texto classifica a história como uma "lição de manipulação da mídia", que demonstraria o interesse da sociedade "por personalidades portadoras de borderline".

A autora diz se tratar de um "caso evidente de uma mulher que utiliza o próprio corpo, de forma bastante consciente, para tornar uma suposta impotência em um chamariz para a mídia e, por consequência, em poder".

O texto afirma que ao se confirmarem as conclusões preliminares da investigação, a brasileira "deve ser diagnosticada como tendo um transtorno de personalidade borderline" e cita automutilação e necessidade de chamar a atenção como alguns dos sintomas deste tipo de transtorno.

O título do artigo se aproveita da inicial do sobrenome da brasileira e faz uma alusão implícita ao nome do romance A História de O, clássico erótico sobre uma mulher que se submete voluntariamente a práticas de tortura.

A maioria dos jornais também divulgaram entrevistas com psiquiatras e tratam o caso como um incidente com fortes indícios de ter sido causado por alguém com problemas psíquicos.

BENEFÍCIOS DA CAMINHADA

Os 10 benefícios da caminhada:

Saiba quais são os 10 maiores benefícios da caminhada na opinião do dr. Fabio Ravaglia, presidente do Instituto Ortopedia & Saúde…. www.ortopediaesaude.org.br

1. MAIS AMIGOS
A caminhada é um excelente exercício para manter as pessoas saudáveis e integradas na sociedade. Ajuda as pessoas a terem mais amigos!!!! A caminhada é também um excelente exercício para atingir um condicionamento físico saudável. Na caminhada, os riscos de lesões ortopédicas e cardiovasculares são mínimos em comparação a outras atividades.
2. AUXILIA NO CONTROLE DO COLESTEROL
A caminhada é uma atividade que emagrece, proporciona condicionamento cardiovascular e fortalece membros inferiores, além de reduzir as taxas de colesterol ruim (LDL e o VLDL) e aumentar o colesterol bom (HDL).
3. AUXILIA NO CONTROLE AO DIABETES
A caminhada é a atividade física mais indicada para o diabético, que deve praticá-la de três a quatro vezes por semana por, pelo menos, meia hora. A principal dica é usar tênis confortável e caminhar em local plano, sem buracos e bem ventilado. Já foi demonstrado em muitos estudos que a realização de exercícios reduz os níveis de glicose e melhora a ação da insulina. Essas ações reduzem a necessidade de medicamentos orais e a dose de insulina a ser aplicada. Além disso, o exercício queima calorias, o que ajuda no controle de peso e melhora o humor, ajudando a enfrentar os problemas da doença.
4. É BOM PARA O CORAÇÃO!
Como é uma atividade aeróbia, provoca a oxigenação cerebral e, se realizada rotineiramente, é capaz de liberar endorfinas — os hormônios que tranqüilizam e dão a sensação de bem-estar. A lista de doenças que a caminhada ajuda a evitar é imensa: acidente vascular cerebral, depressão, ansiedade, osteoporose, artrose, obesidade, diabetes “mellitus”, câncer de intestino e até intestino preguiçoso.
5. AUXILIA NA PREVENÇÃO À OSTEOPOROSE
Exercícios com suporte de peso (mesmo que o peso seja o seu próprio corpo) tais como caminhadas, exercícios aeróbicos, tênis e jogging são essenciais para o paciente com osteoporose. Mulheres no período pós-menopausa devem consultar o médico para verificar a necessidade de tomar estrógenos e progesterona (ou somente estrógenos para mulheres sem o útero). Esses medicamentos podem parar rapidamente a perda de osso, aliviar alguns dos sintomas associados à menopausa, beneficiar o coração por aumentar o "bom colesterol” (HDL) e diminuir o "mau colesterol” (LDL). Vale lembrar que se admite que os estrógenos podem aumentar ligeiramente a probabilidade do câncer de mama e útero. O paciente e seu médico determinarão a melhor alternativa em cada caso.
6. OSSOS MAIS FORTES
Assim como os músculos, os ossos se tornam mais fortes com as atividades físicas. Os melhores exercícios para os ossos são os exercícios de sustentação do peso, que forçam a pessoa a trabalhar contra a gravidade. Esses exercícios incluem a caminhada, corrida, subir degraus, musculação e dança.
7. MAIS VITALIDADE
A caminhada regular, desde que bem orientada, traz ao praticante uma série de benefícios como:
- Melhor estabilidade articular;
- Aumento de massa óssea;
- Aumento da taxa de hormônio do crescimento;
- Diminuição da freqüência cardíaca de repouso;
- Diminuição da pressão arterial;
- Melhor utilização da insulina;
- Controle da obesidade;
- Diminuição do risco de varizes;
- Diminuição do risco de derrame cerebral;
- Diminuição do risco de arteriosclerose;
- Diminuição do risco de lombalgia;
- Aumento da força;
- Aumento da flexibilidade;
- Aumento da resistência aeróbica;
- Aumento da resistência anaeróbica;
- Facilitação da correção de vícios posturais;
- Aceleração da recuperação de várias cirurgias;
- Melhora da qualidade do período gestacional;
- Facilitação do parto normal;
- Facilitação da mecânica respiratória;
8. AUMENTA A EFICIÊNCIA DO SISTEMA IMUNOLÓGICO
9. DIMINUI O ESTRESSE E COMBATE A DEPRESSÃO
A caminhada ajuda no tratamento de distúrbios psicológicos. Caminhar por 30 minutos, três vezes por semana, pode ser tão eficiente no tratamento de depressão aguda quanto a utilização de medicamentos.
10. CAMINHAR EMAGRECE!
O excesso de peso pode aumentar o risco para doenças cardiovasculares na medida em que aumenta suas chances de desenvolver hipertensão (pressão elevada), níveis elevados do "mau colesterol" e diabetes. A caminhada pode ajudar — e muito — a alcançar o peso ideal para manter a saúde.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

ENSINANDO OS PAIS...

Universidade na Espanha ensina pais a criar os filhos

JULLIANE SILVEIRA
da Folha de S.Paulo

É dito (e muito bem constatado) que filho vem sem manual de instruções. Mas não dá mais para argumentar que não existe escola que ensine a ser pai ou mãe. Pelo menos na Espanha, onde se oferecem aulas para pais na recém-criada Universidad de Padres, coordenada pelo filósofo espanhol José Antonio Marina.

A universidade, inicialmente on-line, pretende oferecer aos pais aulas fundamentadas em princípios da psicologia e da pedagogia. "Queremos ajudar os pais a elaborar seu projeto educativo de família, porque cada uma se movimenta de uma forma muito específica", disse Marina à Folha.

Cerca de 500 pessoas já se inscreveram no curso, que é gratuito e tem dez meses de duração. A primeira fase de matrículas, já encerrada, foi limitada para pais com filhos de até seis anos.

O formato do projeto é inédito; outras iniciativas oferecem palestras, mas não acompanham todo o processo educativo das crianças

Em maio, serão abertas inscrições para pais de crianças de até dez anos -pessoas de todo o mundo podem se matricular, desde que consigam se comunicar em espanhol.

Marina, também especialista em educação, observa que os pais buscam informações mais específicas sobre como educar os filhos e, muitas vezes, ficam perdidos com as diferentes propostas educativas e com a separação existente entre a família e a escola.

Isso explica, para ele, a relevância de ensinar os adultos a educar seus filhos.

"O mundo todo reconhece a utilidade das escolas para pais, mas não se havia descoberto uma forma de colocá-las em prática. As novas tecnologias nos permitem aproximar [dos pais] de maneira que as atividades da universidade sejam compatíveis com os horários sobrecarregados dos pais", comentou Marina.

O formato do projeto é inédito. Outras iniciativas de escolas para pais, inclusive no Brasil, oferecem palestras e grupos de discussão, mas não acompanham todo o processo educativo das crianças ou não são organizadas por profissionais.

A proposta da universidade espanhola é monitorar os pais desde o último trimestre da gravidez até os 16 anos da criança.

Curso

Ao longo do período, o aluno é orientado por um tutor, que prepara atividades e tarefas de casa, faz avaliações, dá notas e auxilia nos problemas e nas dúvidas, tudo isso para que os pais consigam transmitir aos filhos o que é chamado de recurso educativo.

"São as capacidades intelectuais, afetivas e éticas com que a criança vai contar para enfrentar a realidade, seus problemas e as decisões que tomará ao longo da vida. Todos os pais querem deixar recursos econômicos aos filhos, mas deixar um "capital educativo" é importante da mesma forma", explicou Marina.

O estudante precisa se comprometer com o programa indicado: quem não participa ou não executa os trabalhos tem a matrícula cancelada. Os pais também podem trocar experiências por meio de fóruns de discussão promovidos pela instituição.

O próximo passo, disse Marina, é formar grupos nas escolas das crianças para que elas organizem encontros e os pais possam participar de aulas presenciais.

As famílias, em grande parte dos casos, não sabem o que esperar de cada fase da vida da criança, e um curso como o da Universidad de Padres ajuda, afirma a psicóloga Belinda Mandelbaum, coordenadora do Laboratório de Estudos da Família, Relações de Gênero e Sexualidade da USP (Universidade de São Paulo).

"É uma ação pertinente. Toda a psicologia do desenvolvimento trouxe questões importantes que devem ser compartilhadas com a comunidade. Não para oferecer um "manual", porque isso é uma furada, e sim para ampliar a consciência dos pais, seja do que é educar, seja da realidade em que as crianças vivem, seja para promover um debate sobre o mundo que é apresentado para a criança", diz.

Experiências brasileiras

No Brasil, alguns grupos desenvolvem cursos de curta duração para orientar as famílias. A Escola de Pais do Brasil, criada por religiosos católicos em 1963 com base nas escolas de pais da França, oferece cursos gratuitos, formados por dez encontros de uma hora e meia.

Os palestrantes, presentes em cem cidades brasileiras, são voluntários treinados pela própria organização, sem especialização em educação, que vão a escolas, empresas, condomínios ou aonde forem solicitados.

"Por ano, cerca de mil pessoas passam pelos cursos em todo o país. A preferência é que pai e mãe participem juntos, mas, hoje em dia, vai somente a mulher ou o marido ou, ainda, a avó que tem a responsabilidade de cuidar da criança", diz Ronald Affonso Silva, diretor administrativo da organização.

Trabalho semelhante é desenvolvido pelo Núcleo de Análise do Comportamento da UFPR (Universidade Federal do Paraná). São oito encontros com duração de duas horas, ministrados por especialistas da universidade.

"Essa é uma questão que aparece com frequência na literatura internacional. Propõe-se fazer a escola de pais, mas com profissionais especializados. Não vamos ensinar ética nem valores, direcionar a mesada ou o número de banhos por dia. Falamos de princípios do comportamento, por exemplo. Funciona para pais de crianças com até dez anos", diz a psicóloga Lídia Weber, professora do Departamento de Psicologia da UFPR.

Nas reuniões, os profissionais falam de temas gerais, que podem ser extrapolados para a maioria das famílias, como princípios de aprendizagem, relacionamento afetivo com o filho, como agir quando o comportamento é adequado ou inadequado, entre outros temas.

Clima conjugal negativo, hostilidade, ausência de regras e falta de afeto são comportamentos ruins para o desenvolvimento e são frequentemente questionados nos cursos.

"Os pais não se atualizam e esperam que a escola resolva. E o maior problema não é os pais ficarem mais tempo fora de casa. Fizemos uma pesquisa, e as donas-de-casa apareceram como as piores em práticas educativas", afirma Weber.

Para a psicóloga, os cursos para pais não devem envolver interesses religiosos nem políticos para que sejam eficientes no processo educativo.

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Saiba mais
Universidad de Padres
www.universidaddepadres.es
00/xx/34/91/441-3084

NO BRASIL
Escola de Pais
www.escoladepais.org.br
0/xx/11/3679-7511

Programa de Qualidade na Interação Familiar da UFPR
www.nac.ufpr.br
0/xx/41/3310-2669



VALORIZE SEUS PAIS

Filhos só valorizam os pais a partir dos 22 anos

da Folha de S.Paulo

A velha máxima de que só se dá valor aos pais quando se tem filhos não é totalmente verdadeira, a julgar pelos resultados de um levantamento realizado na Grã-Bretanha com 5.000 famílias.

Em média, somente quando os filhos completam 22 anos começam de fato a valorizar seus pais, constatou a empresa de pesquisa de mercado One Poll.

Nessa idade, os filhos já saíram de casa para estudar, começaram a trabalhar ou, em alguns casos, até se tornaram pais.

Um quarto dos entrevistados disseram que sair de casa foi um choque, e mais da metade afirmou que sentiu falta da proteção paterna. Cerca de 17% disseram que foi preciso entrar na universidade para passar a valorizar o apoio recebido dos pais.

Mais da metade das pessoas ouvidas disseram que sentiram mais respeito por seus pais depois de terem passado meses em claro, cuidando de seus próprios filhos e aprendendo a ser bons pais.

Outra conclusão do estudo é que as mulheres começam a escutar os conselhos do pai e da mãe sobre seus filhos, em média, aos 27 anos de idade. Com os homens, isso ocorre mais tarde, aos 29.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u502862.shtml


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

TODOS NÓS SOMOS APEGADOS...

O Apego

O apego está relacionado ao agarrar-se. Agarrar algo é um ato superficial, não existencial. Todos nós somos apegados à alguma coisa, entretanto sabemos o quanto sofremos quando temos que abrir mão daquilo que estamos apegados. Saiba que o apego limita nossos verdadeiros desejos. Quando estamos apegados somos mesquinhos e egoístas e não estamos seguindo o fluxo da natureza.


A natureza é desapegada. Por exemplo, quando um pássaro bota um ovo, a mãe está presente até o momento em que seu filhote nasce, cresce e fica forte. Depois, o pequeno pássaro vai buscar o seu próprio caminho. A mãe não se apega ao filhote que agora já é um adulto.


Existem diversas formas de apego as quais podemos renunciar. Faça uma reflexão interna e perceba qual apego que existe hoje em sua vida e qual você já estã disposto a deixar fluir:


Tipos de Apego


Apego ao ego: está relacionado a idéias e pensamentos fixos, sendo que pessoas apegadas ao ego são menos compreensíveis e mais preconceituosas. Atividades junto a natureza propiciam uma quietude interna, onde observamos menos conflitos de egos. Por exemplo, se imagine em uma caminhada na trilha de uma floresta com outras pessoas. Geralmente, as pessoas estão mais interessadas nas paisagens, no clima, nos animais que poderão surgir, sentindo e curtindo o que a natureza tem de bom. Um outro exemplo acontece nos retiros espirituais: exigimos menos e somos exigidos menos também, portanto não há nada que precisa ser provado. Na vida cotidiana estamos sempre pensando em termos de "meu espaço", "meu tempo", "meu trabalho", "meus objetos", "meus amigos". Quando largamos tudo isso, podemos assim permitir que outros entrem em nossas vidas tornando-se mais próximos de nós mesmos.


Apego à opiniões estreitas: ocorre quando o indivíduo está apegado à concepções que não funcionam. Pode ocorrer também quando a pessoa estabelece uma opinião fixa em relação à vida de outra pessoa. Por exemplo: quando o pai ou mãe exige que a sua filha siga uma carreira escolhida por um deles. Essas pessoas costumam projetar os seus desejos e opiniões em cima das outras pessoas, sendo que a última palavra deverá ser a dela, tornando a situação desagradável. Uma soluçãp seria usar uma percepção meditativa, sem julgamentos, para abrir nossas mentes e fluir com as idéias - em vez de se fixar nelas.


Apego ao princípio do prazer e da dor: podemos perceber esse apego em pessoas dependentes de bebidas, chocolates, vícios, romances que nunca dão certo, família etc. Para exemplificar este tipo de apego imaginem a seguinte cena: uma mulher é questionada se é feliz no casamento e dá a seguinte resposta: "Eu acho que sim, apesar do meu marido bater em mim e no meus filhos, ele é trabalhador, não deixa faltar nada em casa. Enfim, nunca parei para pensar nisso, estamos juntos há tanto tempo. Acho que acostumei com isso, não me vejo sem ele." Esse é um caso fictício, porém típico de apego ao sofrimento. Ficamos tão presos as rotinas familiares de relacionamentos dolorosos que nem sabemos mais como soltá-las e caminhar em outra direção mesmo quando fica evidente que isto é o que nos convém.


Apego à ritos e rituais vazios: ocorre quando as pessoas se agarram a dogmas vazios o tempo todo, não sendo capazes de abrirem suas mentes e pensar por si mesmos porque acreditam em alguma coisa simplesmente porque foi dito por alguma autoridade ou porque está escrito em um livro.


Apego à visão limitada e míope que só é capaz de enxergar a partir de um único ponto de vista: quando expandimos nossa auto-percepção, passamos a ver, ouvir e sentir a partir de um outro ponto de vista, mais amplo. Podemos sentir a fragrància divina ou intuirmos uma presença impalpável, porém autêntica. Ao nos sentirmos compelidos a aprender e amar, precisamos olhar com mais profundidade para as complexidades de nossas experiências, com todos os seus diversos níveis interligados, dimensões variadas e múltiplas formas de existência.


Autora: Elaine Lilli Fong

Instituto União

http://www.institutouniao.com.br


Autorizado a reprodução em qualquer meio ou mídia desde que publicado na íntegra e com citação integral da fonte conforme o modelo acima.



Reflexão:

"A mudança é a única constância."

Essa globo é uma piada....

Da FSP de hoje:

Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br

Dispara, quase dobra... Fim do dia e, no topo do Google Notícias, agregador para a cobertura brasileira, a "Produção de veículos dispara em janeiro". Na manchete do UOL, "Em um mês, quase dobra". Também no site da Reuters Brasil, ao longo de tarde e noite, as "Montadoras recuperam fôlego no começo do ano".
Início da noite, no entanto, e o "Jornal Nacional" traz a manchete "IBGE registra em dezembro a maior queda nos empregos na indústria desde 2001, mas o setor automobilístico dá sinais de reação em janeiro".

Meu comentário:

Fala sério!!! Que imprensa é essa??

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Economy Fuels Brazil's Ambitions Beyond South America

O BRASIL no Wall Street Journal

SÃO PAULO, Brazil -- In the years since terrorist attacks refocused U.S. foreign policy on the Middle East, Brazil and Venezuela vied to replace the U.S. as chief broker of Latin American affairs. Today's plunging oil prices may determine a winner: Brazil.

Venezuela relies on its oil wealth to push an anti-U.S. agenda in the region through foreign-aid programs that include selling cut-rate oil to several nations and lending to Argentina and others at below-market rates. The programs are being cut back this year as oil revenue plummets and economic growth grinds to a near halt.

While Brazil's commodity-rich economy -- the world's 10th largest -- will be hit by the downturn, it is expected to fare better than most, growing slightly even as the U.S., Europe and Japan contract, economists forecast.

Reuters

President da Silva, left, with Venezuela's Chávez, in January.

Brazil Ambitions
Brazil Ambitions

Unlike the checkbook diplomacy practiced by Venezuelan President Hugo Chávez, the sources of Brazil's influence are more diversified and less vulnerable to economic woes.

Brazil's diplomatic edge is a welcome development for U.S. policymakers. During the Bush years, Washington viewed Brazil as an important counterweight to Venezuelan influence, and encouraged the South American giant's increased assertiveness.

Under President Barack Obama, that bilateral relationship may develop as the U.S. seeks diplomatic alliances to tackle hemispheric issues such as energy and drug trafficking. Latin America provides the U.S. with a third of its oil -- and is the source of most of its illegal immigrants.

"Cooperation with Brazil is going to be crucial for any progress on the Hemispheric agenda," says Michael Shifter, vice president of the Inter-American Dialogue, a think tank in Washington.

Brazil, the world's biggest exporter of iron ore, beef, chicken, sugar and coffee, wants better access to the U.S. market for its goods. In return, Brazil and its charismatic President Luiz Inácio Lula da Silva could help the U.S. repair its image in the region, which declined sharply under the Bush administration.

Brazil, which recently discovered major offshore oil fields, could also become an energy ally as oil output drops in Mexico and Venezuela. Brazilian output has jumped 46% to 1.9 million barrels per day this year -- and could surge again as new discoveries are brought online.

[Bucking the Trend]

Mismanagement and declining investment have cut Venezuelan output by 700,000 barrels a day to an estimated 2.35 million over the past decade.

President Obama has asked a proponent of U.S.-Brazil ties during the Bush years, Assistant Secretary of State for the Western Hemisphere Thomas Shannon, to remain in his post. In January, Mr. Obama telephoned Mr. da Silva, and pledged to advance trade talks. The two leaders plan to meet in Washington in March.

To be sure, Brazil is no unconditional ally. Mr. da Silva regularly visits Caracas and Brazilian firms, such as construction giant Odebrecht, do business in Venezuela. The two leaders share the belief that the U.S. shouldn't set the tone for regional affairs.

As Brazil's economic interests expand beyond its borders, the country looks to be shifting toward U.S.-friendly positions, such as promoting access to markets and regional stability. At a recent regional summit, Brazil succeeded in getting harsh anti-U.S. rhetoric stripped from the final resolution -- a clear win over Venezuela.

As recently as the 1990s, Brazil's foreign policy amounted to begging for financial assistance as it wobbled from one crisis to another. Hard-won economic stability and an export-driven expansion changed that.

Brazil's prominence in Latin America grew as the U.S. waged its war on terror. Brazilians long have held that their country's sprawling size and 180 million population warrant it international prominence. Brazil wants a United Nations Security Council seat, for example, and building regional preeminence is one way to lobby for it.

—Peter Millard in Mexico City contributed to this article.

Write to John Lyons at john.lyons@wsj.com






The Saudi Arabia of Latin America

November 17, 2008, 4:12 pm


Justin Dargin of the Harvard Kennedy School’s Belfer Center, flagged an article in the Financial Times, noting:

Brazil, the silent giant of South America, known more for its bright future, than sharp words-as compared with its erstwhile friendly regional rival, Venezuela, is positioning itself to join the ranks of the major oil producers. Recently, the largest discovery of oil in the Western Hemisphere for a generation, was discovered 180 miles of its coast. This, along with other large-scale, back-to-back, oil finds, has caused Brazil to reinvent itself from being a net oil importer, to inquiring about OPEC membership criteria. Brazil’s new oil find is some of the most challenging oil to produce, requiring advanced technology and specialized skills, something that the national oil company, Petroleo Brazileiro (Petrobras), has in abundance. But Brazil is a shining anomaly in a region that has other mature oil producers losing their gloss. Mexico’s national oil company, PEMEX, is losing the production battle, while Mexico is facing going from a net oil exporter- approximately 1.6 million barrels per day, to an importer within the next decade. Venezuela’s national oil company, PDVSA, under the stewardship of President Hugo Chavez, is slipping. It went from 3.1 million barrels per day in 1999, to 2.6 million barrels in 2007. The production drop is at least partly attributed to the drag of the social welfare spending which Chavez champions, instead of oil field reinvestment. Petrobras, however, has invested heavily in its deep water drilling expertise and technological skills, which has thus, so far, enabled it to navigate past the ills afflicting the other Latin American national oil companies. If Brazil exercises the mature leadership that has garnered it accolades from the international community since the end of its brutal military dictatorship in 1985, it will be an example to all of South America. It will illustrate that the poor governance that results from the “oil curse,” is not necessarily preordained.

CHEGA DE SAUDADE

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Brasil é 8º país em ranking de transparência de gasto público


FOLHA DE SÃO PAULO, CADERNO BRASIL
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0302200914.htm


CLÓVIS ROSSI
COLUNISTA DA FOLHA, EM PARIS

O Brasil é o oitavo colocado no ranking de transparência de informações sobre o gasto público elaborado pela IBP (sigla em inglês para Parceria Internacional sobre Orçamento), que lista 85 países.
Deles, quase 50% "proporcionam uma informação tão escassa ao público que pode esconder gastos pouco populares, desperdício ou corrupção".
No caso do Brasil, sua boa classificação demonstra que "o governo repassa informações consideráveis à população sobre o Orçamento do governo federal e sobre as atividades financeiras no decorrer do ano", diz o documento, elaborado por Luciano Cerqueira, do Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Econômicas e Sociais).
A boa colocação do país no ranking não impede constatações críticas, como a de que "permanece limitado o acesso à informação orçamentária altamente detalhada".
Os sete primeiros colocados são todos países desenvolvidos, com a única exceção da África do Sul, que fica em segundo lugar. O primeiro é do Reino Unido e, após África do Sul, vêm França, Nova Zelândia, Estados Unidos, Noruega e Suécia.
Os países mais fechados são ou regimes ditatoriais ou muito pobres, como Arábia Saudita, Argélia, Sudão, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe.
A IBP foi formada em 1997. Seu endereço eletrônico é

www.openbudgetindex.org
.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Bobby Darin Bridge over Troubled Water

Bobby Darin (born Walden Robert Cassotto, May 14, 1936 – December 20, 1973) was one of the most popular[citation needed] American big band performers and rock and roll teen idols of the late 1950s and early 1960s.

Darin performed widely in a range of music genres, including pop, jazz, folk and country. Allegedly[who?] his health, unknown to the public, was dangerously fragile and strongly motivated him to succeed within the limited lifetime he feared.[citation needed]

He was also an actor, singer/songwriter and music business entrepreneur. His wish for a legacy was "to be remembered as a human being and as a great performer."[1] Among his many other contributions, he became a goodwill ambassador for the American Heart Association.

http://en.wikipedia.org/wiki/Bobby_Darin

domingo, 1 de fevereiro de 2009

OBSERVATÓRIO CIDADÃO NOSSA SÃO PAULO

As boas coisas realmente não são divulgadas. Cheguei a essa página , porque estava querendo saber mais sobre os indicadores da cidade de São Paulo. O que me levou a isso foi um e-mail que recebi de uma amiga, por ocasião do aniversário da cidade. Obviamente destacando apenas a riqueza da cidade. Isso me provocou, porque conheço várias cidades dentro da cidade. E os números do observatório não mentem. Há uma grande desigualdade e não apenas social.

O Observatório Cidadão Nossa São Paulo disponibiliza um conjunto de indicadores sociais, ambientais, econômicos, políticos e culturais sobre a cidade de São Paulo e cada uma de suas 31 subprefeituras, que serão constantemente atualizados, avaliados e divulgados para toda a sociedade.

Vale a pena conferir.
http://www.nossasaopaulo.org.br/observatorio/index.php

O SAGITARIANO BEETHOVEN


LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770 - 1827)

Este ilustre e enigmático ser foi considerado por muitos o “herói dos heróis”,com um imenso coração (romântico) e incompreendido em sua época , deixou para as gerações futuras um imenso legado de sabedoria através de sua música. Beethoven musicava a cosmogênese, cada nota e cada espaço de sua sublime música entoava a formação dos mundos (RAJAS - 2º TRONO), vibrava com a tônica do 6º senhor (vida esparsa). Muitos dizem que a quinta sinfonia (aquela que qualquer mortal já ouviu pelo menos uma vez) é um aspecto do 5ºsenhor expressado pela revolta e sublimação contida em sua música. Com a descida de Mozart, alguns pensadores concluem que a retomada da música espiritual do 6ºsenhor foi passada para Beethoven, que possuía um veículo apropriado para a missão.

Seu signo era o de Sagitário, elemento fogo, com domicílio em Júpiter e exílio (polaridade) no signo de Gêmeos (Planeta Mercúrio - 6ºsenhor). O símbolo de sagitário é o do “Arqueiro com a sua flecha voltada para o infinito”, Beethoven com sua música (flecha) ultrapassou os limites dos céus, musicando a “criação do cosmos”.Sagitário tem como característica querer a “grandiosidade” e olha para o alto como se já estivesse lá, indo a longo alcance, Beethoven desde pequeno viajava com as estrelas.

Diz o polígrafo espanhol o Sr. Mario Roso de Luna que Beethoven sozinho “passou os rigores da noite espiritual”, abrindo os olhos de sua intuição ao “super naturalismo” misterioso que rodeia nossa existência, iniciando-se nos mistérios do ocultismo. Ele tinha em sua mesa de trabalho a Ísis egípcia, a inefável Neith e em sua cadeira em frente ao piano, a Estrela de 6 pontas.

Disse Mateus H. Barroso em seu livro A nona sinfonia: “Beethoven mesmo dizia que a música é uma revelação mais sublime que toda sabedoria e toda filosofia. Ela é a única introdução incorpórea ao mundo superior do saber, esse mundo que rodeia o homem e cujo significado interior não se percebe em conceitos reais”.

Todo este conhecimento ocultista de Beethoven pode ter sido ampliado por conhecimentos da “Maçonaria”, pois sendo Beethoven admirador de Mozart (iniciado maçom), não é de se admirar que Beethoven tenha passado por ela.

As vibrações de Júpiter eram muito fortes na personalidade de Beethoven. Ar de “superioridade” sobre os demais era uma de suas características, com uma “franqueza” direta, não importando se fosse ferir alguém ou não. O paternalismo jupiteriano também era forte em Beethoven, ele teve inúmeros problemas com seu sobrinho que esteve em sua guarda por muitos anos, nunca o abandonando.

O lado negativo de influências também agia nele, a tendência ao relaxamento consigo mesmo, tanto fisicamente como nas inúmeras moradias que teve (desorganização), era sabida por todos que tinham contato com ele.

Beethoven, ao contrário de Mozart, “pensava muito a música”, suas partituras musicais possuíam muitos acertos e riscos. Falando em “riscos em partituras”, sua terceira sinfonia “Heróica” possui uma história muito interessante. Esta sinfonia tinha em sua primeira versão uma homenagem a Napoleão, pois Beethoven, ocultista que era, sabia da missão “importantíssima” deste ser, mas quando Napoleão se auto proclamou imperador, desviando sua missão com a “LEI”, Beethoven “riscou” a homenagem da sinfonia e colocou em seu lugar uma colossal marcha- fúnebre”.

Beethoven era um gênio, incontestável, de uma personalidade muito forte, sabia de sua superioridade aos demais(Júpiter). Em todas suas obras, o grande estudioso, e pesquisador musical se encontra o filósofo ocultista, o pensador e o artista, tendo em cada compasso uma seqüência de notas com um valor “espiritual”, colocando a “ alma triunfante perante a matéria”.

Sua nona sinfonia, na parte do coro, sintetiza todo o pensamento cósmico deste ilustre ser que a história da música dos homens jamais esquecerá:

Cruzam os céus astros em fogo.

Alegria vitoriosa vos ilumina

Que se abracem todos os seres!

Um beijo para o mundo!

Acima das estrelas o Criador nos protege

Abraçai-vos, milhões de irmãos!!!

Debussy (ver no início do trabalho a parte “O caminho da tonalidade”) sobre Beethoven:

“A nona sinfonia foi o pesadelo de todos os compositores que vieram depois de Beethoven. Eles a tomaram como um ideal a ser alcançado. Depois perceberam que era uma tarefa impossível.

Fonte:

http://www.guruweb.com.br/artigos/artigo.php?id=23

SONATA AO LUAR

"Beethoven vivia um desses dias tristes, sem brilho e sem luz. Estava muito abatido pelo falecimento de um príncipe da Alemanha, que era como um pai para ele...

O jovem compositor sofria de grande carência afectiva. O pai era um alcoólatra contumaz e o agredia fisicamente. Faleceu na rua, por causa do alcoolismo... Sua mãe morreu muito jovem. Seus irmãos biológicos nunca o ajudaram em nada, e, some-se a tudo isto, o fato de sua doença agravar-se. Sintomas de surdez, começavam a perturbá-lo, ao ponto de deixá-lo nervoso e irritado...

Beethoven somente podia escutar usando uma espécie de trombone acústico no ouvido. Ele carregava sempre consigo uma tábua ou um caderno, para que as pessoas escrevessem suas idéias e pudessem se comunicar, mas elas não tinham paciência para isto, nem para ler seus lábios...

Notando que ninguém o entendia, nem o queriam ajudar, Bethoven se retraiu e se isolou. Por isso conquistou a fama de misantropo. Foi por todas essas razões, que o compositor caiu em profunda depressão. Chegou a redigir um testamento, dizendo que iria se suicidar...

Mas como nenhum filho de Deus está esquecido, vem a ajuda espiritual, através de uma moça cega, que morava na mesma pensão pobre, para onde Beethoven havia se mudado e lhe fala quase gritando: "Eu daria tudo para enxergar uma Noite de Luar" Ao ouvi-la, Beethoven se emociona até as lágrimas. Afinal, ele podia ver! Ele podia escrever sua arte nas pautas...

A vontade de viver volta-lhe renovada e ele compõe uma das músicas mais belas da humanidade: "Sonata ao Luar" No seu tema, a melodia imita os passos vagarosos de algumas pessoas, possivelmente, os dele e os dos outros, que levavam o caixão mortuário do príncipe, seu protector...

Olhando para o céu prateado de luar, e lembrando da moça cega, como a perguntar o porquê da morte daquele mecenas tão querido, ele se deixa mergulhar num momento de profunda meditação transcendental...

Alguns estudiosos de música dizem que as três notas que se repetem, insistentemente, no tema principal do 1º movimento da Sonata, são as três sílabas da palavra "why"? ou outra palavra sinônima, em alemão...

Anos depois de ter superado o sofrimento, viria o incomparável Hino à Alegria, da 9ª sinfonia, que coroa a missão desse notável compositor, já totalmente surdo. Hino à Alegria expressa a sua gratidão à vida e a Deus, por não haver se suicidado...

Tudo graças àquela moça cega, que lhe inspirou o desejo de traduzir, em notas musicais, uma noite de luar...

Usando sua sensibilidade, Beethoven retratou, através da melodia, a beleza de uma noite banhada pelas claridades da lua, para alguém que não podia ver com os olhos físicos. "


Fonte:
http://forum.cifraclub.terra.com.br/forum/9/180188/

JOCKEY DE SÃO PAULO NÃO PAGA IPTU

Essa eu li hoje, na coluna do ELIO GASPARI (Folha de São Paulo).

O grãotucano quer proteger os quadrúpedes

O Jockey de São Paulo não paga IPTU e a Viúva pode ter que desembolsar R$ 120 milhões


ENQUANTO o governador José Serra pede políticas efetivas do governo federal para proteger os empregos dos bípedes, o grãotucano Clóvis Carvalho, secretário de Governo da Prefeitura de São Paulo, batalha por uma proposta de defesa dos quadrúpedes. Ele sugere que a cidade desaproprie o Jockey Clube, o que poderá resultar num desembolso de até R$ 120 milhões.
As relações do Jockey com o erário paulistano são uma aula de antropologia social. Desde a tarde de 29 de outubro de 1876, quando o cavalo "Macaco" derrotou "Republicano" no páreo de inauguração do prado, a Viúva sofre nas mãos de suas ilustres diretorias. O Jockey nunca pagou um só ceitil de imposto territorial. Em 1941, quando se transferiu para uma franja da cidade (doada por uma empresa privada), carregou consigo uma virtual imunidade em relação a esse tributo. Hoje os 600 mil m2 do Jockey estão numa das áreas mais valorizadas da cidade.
Em 1957, a prefeitura tentou cobrar o que atualmente é o IPTU, mas perdeu na Justiça. Só em 1969 esse direito lhe foi reconhecido, esquecendo-se do passado. Os doutores do Jockey não gostaram e desde então correm contra a Viúva nos tribunais. Hoje a conta está em R$ 163 milhões, acumulados em mais de uma dezena de processos de execução fiscal. O primeiro deles completou 20 anos de tramitação. Houve uma época em que o clube caloteava também contas de luz, água e dívidas junto a bancos. Recentemente sua contabilidade foi saneada, mas o espeto tributário continua lá, com mais uns R$ 10 milhões devidos de ISS.
Um trabalhador que deixasse de pagar seu IPTU por 20 anos ficaria sem a casa, mas nesta vida há os cavalgados e os cavalcantis. A gracinha da ideia de desapropriar o Jockey está na transformação de um calote em desembolso. Se a prefeitura não fizer nada, a dívida crescerá e, algum dia, o Jockey irá à bancarrota. Nesse caso o imóvel virá sem desembolso para a Viúva. Desapropriando-o, a prefeitura deverá pagar um valor pela propriedade, estimado hoje em R$ 300 milhões por baixo. Como será credora de algo como R$ 180 milhões, devolverá ao clube R$ 120 milhões tirados da caixa dos impostos pagos pela choldra. Tudo isso em nome da criação de um grande parque numa região de acesso relativamente difícil para pedestres. Ali perto fica um shopping onde só se entra de carro.
Uma área 2,5 vezes maior que a do Jockey, onde está o autódromo de Interlagos, é hoje controlada pela privataria de uma comandita de interesses ocasionais. Não existe projeto para se criar um parque ali. Afinal, em volta de Interlagos vivem contribuintes do andar de baixo e concessionários do andar de cima. Os R$ 120 milhões de um eventual desembolso para o Jockey transformariam Interlagos no maior parque urbano do país, sem prejuízo do Grande Prêmio de F-1. Com 1,5 milhão m2, é um pouco maior que o aterro do Flamengo. A Prefeitura de São Paulo padece da falta de visionários como Carlos Lacerda e Lota Macedo Soares, os criadores do parque carioca.
O Jockey já negociou o parcelamento da dívida do IPTU, mas não honrou o compromisso. Se a diretoria do clube fizesse isso no mundo das apostas, de onde tira boa parte de sua receita, São Paulo assistiria ao maior funeral coletivo de sua história.
Pelo mundo afora os Jockeys são monumentos glorificadores das elites das cidades. Em São Paulo, o prado simboliza também o seu horror a pagar impostos.
Pena, porque se os doutores forem aos arquivos do clube, verão que a ata de sua fundação foi redigida por Antonio da Silva Prado, o "Antonico", dono do cavalo "Peri". Ele dizia que não gostava da ideia de se ensinar às mulheres do campo as artes de "ler, escrever e contar" mas foi um dos maiores prefeitos da cidade, governando-a de 1889 a 1911.
Silva Prado teve dinheiro, café e poder. A riqueza de sua família fez-se na primeira metade do século 19, amealhada pelo avô homônimo, que se tornaria barão de Iguape. Ele começou a ganhar dinheiro arrecadando impostos sobre a circulação de quadrúpedes na região de Sorocaba.

The Rolling Stones - Wild Horses.

Quando Brian Jones morreu, Marianne Faithfull foi a única a entrar em luto. Alguns dias após o velório, a moça entrou em coma pela ingestão de muitos tranqüilizantes. Durante o tempo em que estava apagada, Marianne relatou ter tido um sonho muito estranho, em que Brian Jones a fez passar por dentro de um espelho. Ele então lhe pediu alguns livros, e reclamou da monotonia de estar morto. Acompanhou-a então até um penhasco, e convidou-a a saltar com ele. Ela prudentemente recusou, mas Brian pulou. Foi aí que ela acordou. Ao pé da cama do hospital onde se encontrava, um Mick emocionado confessou que temia tê-la perdido para sempre. A resposta de Marianne virou música: "Wild Horses couldn't drag me away".


Fonte: http://groupieslounge.blogspot.com/2008/01/as-mulheres-de-mick.html

Wild Horses

Childhood living is easy to do
The things you wanted I bought them for you
Graceless lady, you know who I am,
You know I can't let you slide through my hands

Wild Horses, Couldn't drag me away,
Wild, wild horses, Couldn't drag me away...

I watched you suffer a dull, aching pain
Now you decided to show me the same
No sweeping exits or offstage lines,
Can make me feel bitter or treat you unkind

Wild Horses, Couldn't drag me away,
Wild, wild horses, Couldn't drag me away...

I know I dreamed you a sin and a lie,
I have my freedom but I don't have much time
Faith has been broken tears must be cried,
Let's do some living after we die

Wild Horses, Couldn't drag me away,
Wild, wild horses, We'll ride them someday

Wild Horses, Couldn't drag me away,
Wild, wild horses, We'll ride them someday