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Brandenburg Concerto No. 1 in F major, BWV 1046

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Rendezvous in paris



C'était un rendez-vous
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

C'était un rendez-vous (em português: Era um encontro) é um curta-metragem, feito em 1976 por Claude Lelouch No filme, é mostrado um condutor andando em altas velocidades nas ruas de Paris, às 5:30 da manhã.
Devido a limitada disponibilidade de vídeo tapes do mesmo, o filme ganhou status de cult e também posteriormente muita admiração dos fãs das quatro rodas, devido ao abuso que o condutor faz, dirigindo o carro em altas velocidades e pelo estilo despojado de guiar. [1].
Dada a crescente popularidade e a falta de cópias originais do filme, ele foi recentemente remasterizado, baseando-se no negativo original do filme (de 35mm), e lançado em DVD, tendo forte divulgação pela Internet [2].
Este filme é um exemplo do que se chama cinéma vérité, já que foi feito em ângulo único e sem edição, sendo usada uma câmera instalada na parte dianteira do carro para isto. A duração do filme foi limitada ao tempo máximo de gravação permitido pela câmera, que era de menos de 10 minutos.

Lelouch aproveitou-se do novo equipamento que tinha em mãos, uma câmera giroscópica (cujos efeitos são de movimento), e iniciou a ideia para fazer o filme. A câmera tinha um tempo curto de gravação e registrou o condutor guiando, loucamente, até chegar na Basílica do Sagrado Coração, (Sacre Cœur, em francês) localizada no bairro de Montmartre.

O filme mostra nos seus quase nove minutos de duração um condutor dirigindo seu carro pelas ruas de Paris, nas primeiras horas da manhã, acompanhado do som das altas rotações do motor, com várias mudanças de marchas repentinas e pneus guinchando. Tudo começa no túnel da Périphérique, mostrando uma imagem a bordo de um carro em que não é visto, indo em direção a Avenue Foch. Locais famosos da cidade são mostrados no filme, durante o trajeto em que é feito, tais como o Arco do Triunfo, o obelisco da Praça da Concórdia, assim como também a famosa avenida Champs-Élysées. Pedestres não são respeitados, pombos que estavam nas ruas são dispersados, sinais vermelhos são ignorados, vias de mão-única e de contramão são usadas e faixas centrais são cortadas. O carro nunca é mostrado, mas devido à posição da câmera, sabe-se que está na parte da frente do carro. No final do filme, o carro é estacionado na calçada da colina do Sacre Coeur. O protagonista sai do carro e encontra-se com uma mulher de cabelos loiros, enquanto se ouve ao fundo sinos tocando.

Beach Boys - I can hear music 1969

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A PETROBRAS É NOSSA

A Comissão Privatizante de Intrigas do PSDB

por Ricardo Berzoini (publicado no site do PT)

A Petrobras vale R$ 300 bilhões, valor de mercado, final de abril deste ano. Valia R$ 54 bilhões quando FHC deixou o governo. De 2002 a 2008, a produção total cresceu 32,6%. O lucro líquido passou de R$ 8 bilhões pra R$ 33 bilhões. A receita operacional por empregado mais que dobrou. Graças à recuperação da auto-estima dos trabalhadores de todos os escalões e à orientação de fortalecer a empresa, com investimentos e ampliação do quadro de funcionários, de maneira responsável, os resultados aparecem: todos os meses temos boas novas, com descobertas de novas reservas. O ápice foi a descoberta do pré-sal, o maior fato na área de reservas petrolíferas dos últimos trinta anos, no mundo. Além de auto-suficiente, o Brasil poderá ser exportador de derivados, com valor agregado. Ou poderá usar todo esse acréscimo de reservas para seu próprio crescimento, sem depender de importações. Na área de biocombustíveis, a Petrobras articula o mercado de etanol e implanta o programa brasileiro do Biodiesel, referência tecnológica mundial.

José Sergio Gabrielli, atual presidente da Petrobras, foi reconhecido recentemente como um dos principais executivos do setor em todo o mundo. A Petrobras, no governo Lula, é maior, melhor e mais respeitada.

Muita gente pode não ter a dimensão do que significa uma empresa do porte da Petrobras, sob o comando do Estado nacional. O Estado é a representação do poder público, da soberania popular. Uma empresa estratégica pode e deve se subordinar ao interesse público. É do interesse público que ela seja bem gerida e tenha uma transparência máxima, limitada apenas pelas normas de segurança industrial, necessárias especialmente às empresas de alta tecnologia e da área energética.

Dirão os que desejam investigá-la mediante uma Comissão Parlamentar de Inquérito: queremos investigar irregularidades e isso é próprio da democracia. Claro: terão usado os meios investigativos disponíveis? Ministério Público, TCU, CVM, ANP?

Ou desejam uma CPI para transformar a investigação em luta político eleitoral, contando com seus jornalões e emissoras, aliados incondicionais?

Ou desejam criar um clima hostil às estatais?

Vejam só a entrevista à revista Exame, em 2006, do grão-tucano Mendonça de Barros, ex-ministro de FHC e ex-presidente do BNDES, quanto esta instituição financeira ficou marcada como Banco da Privatização:
Exame - O que o senhor acha que deveria ser privatizado?
Mendonça - Há muita coisa ainda, como os serviços portuários, as estradas de rodagem, o setor elétrico, a Petrobras.
Exame - A privatização da Petrobras seria extremamente polêmica, não?
Mendonça - Sem dúvida. Ainda não tenho opinião formada sobre o assunto, mas se eu estivesse no próximo governo, trabalharia forte na privatização da Petrobras. Esse não é um projeto simples. Tem de ser muito bem estudado, muito bem planejado. Mas acho que deveríamos quebrar esse monopólio que hoje não se justifica. Privatizar ou não é uma questão que tem de ser avaliada de maneira objetiva, não ideológica. Não tenho nada contra a empresa pública, mas quando a empresa pública não tem mais razão de existir, ela precisa ser extinta, e o negócio, vendido para a iniciativa privada.

Leia mais AQUI e AQUI.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Dalai Lama: "O ódio é um sentimento que destrói o sistema imunológico"

Barcelona, 10 set (EFE).- O Dalai Lama afirmou hoje, diante das mais de 10 mil pessoas que se reuniram em Barcelona para escutá-lo, que "para encontrar a paz interna e genuína é preciso fugir do ódio, pois este é um sentimento que destrói o sistema imunológico".

Este foi um dos muitos conselhos dados pelo líder espiritual tibetano, que falou sobre "a arte da felicidade", e defendeu o papel da família -"especialmente das mães"- na transmissão de valores de compaixão e altruísmo.

Em um palco montado como uma espécie de altar, decorado com imagens budistas, e debaixo de duas grandes bandeiras do Tibet, o Dalai Lama pediu "um esforço contra as sensações negativas".

"Quando estamos cheios de enfado, não conseguimos nem ao menos dormir. As emoções positivas, como o amor e a compaixão, não só nos trazem paz, mas são boas para nossa saúde", disse.

Aos que compareceram esperando que fizesse milagres, o líder religioso assegurou que ele mesmo é "cético" quanto a esses poderes curativos, e que sua receita para buscar a felicidade parte do conhecimento da realidade e do combate às expectativas errôneas.

"No mundo animal há brigas, mas em geral (os animais) vivem em paz; mas os homens não. Estamos insatisfeitos com o imediato, queremos mais e mais, e isso gera estresse", afirmou.

Para o Dalai Lama, a ciência e a tecnologia humana se centraram em resolver os conflitos físicos do homem, e deixaram de lado os problemas de nível mental, "mais difíceis de solucionar".

Para combater estes problemas, o líder religioso pediu aos presentes que tenham as "convicções corretas" e "adestrem sua mente", atitudes que, segundo ele, não precisam ser baseadas em religiões, e que têm na educação um grande aliado.

"A formação ajuda a enfocar e a reduzir a distância entre as aparências e a realidade", disse.

Vestido com sua tradicional túnica vermelha e amarela, o Dalai Lama falou perante um público respeitoso, diante do qual defendeu a "harmonia entre todas as religiões".

"Sobretudo neste momento, quando há muitas divisões na humanidade causadas por diferenças religiosas", afirmou.

Em um tom informal, com sorrisos e gargalhadas, o Dalai Lama foi aplaudido quando pediu aos presentes que prestassem mais atenção a estes valores internos, e quando reivindicou que se mobilizem perante os poderes locais, nacionais e supranacionais para melhorar a situação do Tibet.

Ele lembrou que, durante os anos de ocupação chinesa, mais de um milhão de tibetanos já morreram, em um período no qual outros 200 mil monges e freiras desapareceram e 6 mil templos foram destruídos.

No entanto, considerou que a situação está mudando com os novos dirigentes chineses, com quem disse contar para conseguir uma autonomia que permita manter a tradição e a religião tibetanas. EFE


Fonte: http://brasil.notiemail.com/noticia.asp?nt=11407044&cty=2

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Memórias de um 'Beatle' esquecido


Apesar de ter sido despedido, Pete Best recorda hoje que é ainda o baterista com mais horas de palco com os Beatles

A revista Veja encontrou-o recentemente em Porto Alegre, disfarçado de estrela rock'n'roll com juízo: o amante de guitarras e baterias que acabou como pai de família e protagonista de um casamento de 40 anos. O comportamento não é o de um herói dos palcos simplesmente porque Pete Best nunca o foi. Primeiro baterista dos Beatles, quando os messias da música popular não tinham ainda descoberto qual a sua missão, Best esteve recentemente no Brasil com a sua banda, propósito suficiente para motivar um desfilar de memórias gloriosas e trágicas.

Na entrevista que concedeu à publicação brasileira, Pete Best demonstrou que a felicidade de hoje não significa o esquecimento de quem escapou "por-um-bocadinho-assim" àquela que seria a mais brilhante carreira que poderia ter vivido enquanto músico: ser um beatle. Se esse é o sonho de qualquer humano que alguma vez se tenha apaixonado por um refrão assinado pelos Fab Four, o que dirá quem deles fez parte. Não sabemos se é rancor, mas caso não seja, o disfarce não é o melhor: "John Lennon: génio. Paul McCartney: génio. George Harrison: génio. Ringo Starr: baterista." Foram estas as palavras de quem foi despedido por, reza a lenda, concentrar todas as atenções do exigente e importante público feminino. Naturalmente, a história que temos como oficial está assente em factos bem distintos.

Nascido em 1941, Pete Best chegou a Liverpool com quatro anos, vindo da Índia, ponto de partida da família que fugia ao caos da futura ex-colónia. A história que separa tal data do início da década de 60 é igual à de quase todos os que se passeavam pelas margens do rio Mersey. A cidade portuária acolhia os sons vindos dos EUA, ópio de uma juventude que via no rock'n'roll a salvação dos tempos modernos. Pete era o baterista dos Black Jacks, a banda que ocupava com regularidade o bar The Casbah (propriedade da família Best). Foi aí que os Beatles encontraram o baterista ideal para a "residência" que preparavam nos palcos de Hamburgo, paraíso hedonista que foi perfeita rampa de lançamento de uma carreira em construção. Pouco depois, era vê-los a desfilar pelas ruas da cidade alemã, entre palcos e desventuras - Best esteve mesmo detido pela polícia de Hamburgo durante três horas, com Paul McCartney.

Por lá despertaram os olhares curiosos de gente influente. Primeiro de músicos, como Tony Sheridan, que convidou os Beatles para serem a "sua" banda na gravação do tema My Bonnie (editado em 1961). Mais por empresários do meio. Brian Epstein seria o manager do grupo, o mesmo que, depois de falhada uma audição para a Decca, levou os Beatles até Abbey Road, para uma demonstração perante os executivos da Parlophone. Reza a história que George Martin, o futuro produtor dos Beatles, concordou em assinar contrato com o grupo apenas se os serviços de Pete Best fossem dispensados. Eventualmente, a condição imposta foi respeitada, abrindo vaga para a inscrição de Ringo Starr na história da música pop.

É aqui que a história se divide. Este será por ventura o relato mais diplomático. Cynthia Lennon lembra, no seu livro John Lennon (Bizâncio), que "John, Paul e John tinham concordado que não queriam Pete na banda. […] O seu rosto não encaixava. Os rapazes queriam alguém com quem pudessem divertir-se, alguém que partilhasse o seu irreverente sentido de humor". Já Geoffrey e Avalon Giuliano (autores de Beatles - A História Secreta, publicado entre nós pela Ulisseia) escreveram que "muitos apontaram o facto de a sua mãe se intrometer constantemente", pelos con- tactos que tinha em Liverpool e actuando quase como uma segunda manager. Ao mesmo tempo, reforçam a ideia de que "provavelmente acabou por ser o modo de Pete Best tocar bateria que levou à sua queda em desgraça".

Qualquer que tenha sido o motivo, Pete Best embarcou num percurso depressivo que o levou a tentar o suicídio. Brian Epstein ofereceu os seus préstimos para que Best pudesse refazer a sua vida artística, mas este recusou, tendo assumido pessoalmente tal tarefa sem nunca ter alcançado sucesso.

Entre outros, formou os Pete Best & The All Stars, Pete Best Four e o Pete Best Combo antes de desistir dos palcos para se tornar funcionário público. Actualmente passeia-se pelo mundo com a Pete Best Band, o grupo que lhe deu trabalho regular como nunca até aqui. Ainda que continue a afirmar que nenhum baterista teve tantas horas de palco com os Beatles como o próprio Pete Best.

fonte: http://dn.sapo.pt/gente/interior.aspx?content_id=1218777

mais sobre Pete Best, você lê AQUI.

e AQUI.